A Polícia Civil pediu nesta segunda-feira (3) a prisão temporária do terceiro suspeito pela morte da família encontrada carbonizada dentro de um carro no ABC, Grande São Paulo. Ele teria ajudado Ana Flávia Gonçalves, de 24 anos, e Carina Ramos, de 31, a matar família a pauladas na madrugada do dia 28 de janeiro.

Com o pedido, a Justiça deve decidir se decreta a prisão do suspeito. A polícia ainda apura a participação de outras quatro pessoas no crime que vitimou o casal Romuyuki e Flaviana Gonçalves e o filho mais novo deles, Ruan Gonçalves. As informações são da Record TV.

Procurada pela reportagem, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) disse que não vai passar informações do caso porque está em segredo de Justiça.

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As duas mulheres negam qualquer participação no crime e alegam inocência. Elas estão presas desde a última quarta-feira (29), depois de apresentarem contradições em seus depoimentos sobre o caso. As duas estavam na casa no dia do crime e foram as únicas sobreviventes da tragédia.

O caso

Três corpos carbonizados foram encontrados dentro de um Jeep Compass em uma área de mata na Estrada do Montanhão, área de mata em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, na madrugada de terça-feira (28). Quando as equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, o veículo ainda estava pegando fogo.

Os corpos eram do casal Flaviana Gonçalves, de 40 anos, e Romuyuki Gonçalves, de 43 anos, e seu filho mais novo, Juan Gonçalves de 15.

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A filha mais velha do casal, Ana Flávia Gonçalves, de 24 anos, e a mulher dela, Carina Ramos, de 31, tiveram prisão temporária de 30 dias decretada na noite de quarta-feira (29). A polícia justificou o pedido de prisão alegando contradições no depoimento do casal.

De acordo com a polícia, as suspeitas mencionaram que a família tinha uma dívida com um agiota e que Flaviana teria saído de casa de madrugada para realizar o pagamento e depois seguiria para Minas Gerais. A presença do adolescente no carro, porém, fez a polícia desconfiar da versão. A Polícia Civil já tinha como uma das linhas de apuração uma possível briga familiar. Os pais, segundo os investigadores, não aceitavam o relacionamento da filha com outra mulher